quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Jornal do CFM ignora dúvidas e questionamentos para condenar apressadamente a técnica


Auto-hemoterapia no Jornal do CFM




Jornal do CFM ignora dúvidas e questionamentos para condenar apressadamente a técnica



--- Walter Medeiros



Um ditado bastante conhecido cria um risco muito grande para quem busca e defende a verdade; aquele segundo o qual uma mentira muito repetira tende a se tornar verdade. Pois é dessa forma que o Conselho Federal de Medicina quer combater a auto-hemoterapia: através de mentira, da divulgação de informações incorretas e da defesa de posições parciais. Isto fica claro quando o “Jornal Medicina”, publicado pelo CFM, veicula em sua edição Nº 167, de dezembro de 2007, que a “Auto-hemoterapia não tem eficácia comprovada”. Em vista do Parecer Nº 12/07, que resultou de uma pesquisa feita pela metade, aquele órgão deveria ter o mínimo de postura ética e anunciar que ele, o Conselho, tem dúvidas sobre o assunto. Mas ao contrário leva à categoria dos médicos uma informação falsa, desconsiderando todas as falhas apresentadas sobre aquele documento.



O autor do Parecer, o médico Munir Massud é quem assina o artigo e afirma que “De acordo com o presidente do Conselho, Edson de Oliveira Andrade, o CFM promete rigor para os médicos que adotarem o procedimento”, adiantando que o presidente declarou que “Os que o praticarem deverão ser denunciados, para serem processados por isso”. Até então o presidente do CFM não tinha feito declarações sobre o parecer, que declara, raivosamente, sobre a auto-hemoterapia, que “Trata-se de uma falácia, que não tem valor científico e não pode ser aceita”, concluindo que “Cabe ao CFM alertar a população que isso não deve ser feito, pois pode vir a complicar a saúde do paciente".



Como se sabe, todas essas afirmações do Presidente do CFM e do autor do Parecer 12/07 são completamente suspeitas, tanto que o documento foi enviado para a ANVISA e este órgão não se deu por satisfeito, preferindo buscar outras opiniões, já que o Parecer do CFM não lhe dá segurança para decidir que providências adotar.



A matéria do “Jornal Medicina” confessa que “A Anvisa buscou a opinião das autoridades médicas sobre o procedimento porque essa terapia se tornou bastante popular: é oferecida a baixo custo, inclusive em farmácias”. O representante do CFM, com sua imaginação fértil, diz que existiria “a promessa de curas milagrosas para doenças graves como câncer e aids - o que não é comprovado pela ciência, de acordo com o parecer (o seu parecer, baseado em pesquisa incompleta feita principalmente em abstracts de uma só base de pesquisa)”.



Deixando transparecer a verdadeira importância que a auto-hemoterapia vem assumindo na sociedade brasileira, o artigo a considera que, “definida como tratamento de certas doenças pela retirada e nova injeção do sangue no próprio paciente, vem sendo utilizada indiscriminadamente, o que preocupa o governo”. Num estudo notadamente superficial, o parecerista diz que constatou, sobre a auto-hemoterapia, que "não há comprovação de sua efetividade, nem de sua segurança". Toda essa formulação vêm confrontar com o trabalho do Dr. Luiz Moura, o grande divulgação da auto-hemoterapia, cujo trabalho já beneficiou milhares de pessoas, basta ver o que dizem os depoentes no Fórum sobre Auto-hemoterapia (http://inforum.insite.com.br/39550/ . Mas Dr. Luiz Moura não está só.



OS MÉDICOS DISCORDAM



O médico Alex Botsaris, do Rio de Janeiro, assina artigo veiculado no site VIA ESTELAR, com o título de “Auto-hemoterapia é um tratamento ainda experimental”, no qual diz que “É preciso fazer uma avaliação equilibrada sobre a auto-hemoterapia”. Ao contrário do que está colocado no parecer do CFM, o médico - autor de livros como “Sem Anestesia”, que teve grande repercussão na área de saúde – afirma que “não é verdade que essa terapêutica não tenha nenhum fundamento, nem que não haja nenhum trabalho publicado sobre ela na literatura mundial ou nacional, como afirma a SBHH” (Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia). Ele define a Auto-hemoterapia como “um recurso terapêutico simples que consiste em retirar sangue de uma veia e aplicar no músculo”.



Por sua vez o médico paraibano Júlio Bandeira defende e recomenda a auto-hemoterapia. Ele conta que teve o primeiro contato com esse procedimento ainda na década de 1940. Dr. Júlio afirmou ao jornal Correio da Paraíba conhecer vários relatos de tratamentos bem sucedidos com a utilização da terapia médica. “Eu sou defensor da medicina natural e, também, percebo na auto-hemoterapia um recurso fácil e barato. Além disso, não vejo nenhum risco que ela possa oferecer aos pacientes, porque eles deverão ser acompanhados por algum médico que utilize o método e possa orientá-los” destacou.



Também o médico mineiro Ronaldo João, que exerce a profissão há 32 anos e atende no município mineiro de Sete Lagoas, Minas Gerais, afirma que o assunto auto-hemoterapia causa polêmica porque “parece que a ANVISA e as instituições que congregam médicos e para-médicos se fazem de cegos e surdos para não verem e ouvirem o que é evidente, pois quem sabe de seus males é o paciente e são centenas de milhares que nesses 105 (cento e cinco) anos de existência do tratamento relatam melhoras e curas.”. O médico acrescenta que “Isto nos entristece, porque esse tratamento, apoiado por estas entidades seria a redenção da saúde pública nacional tão combalida nos dias de hoje.



“Qualquer médico no mundo com um mínimo de conhecimento de imunologia, hematologia, clínica médica e bom senso deva admitir que a auto-hemoterapia funcione baseada em evidências clínicas (prática aceita pela medicina atual).” A afirmação é do médico Marcus Mac-Ginity, gaúcho de Porto Alegre, que atua em clínica e pediatria há mais de 20 anos, morando e trabalhando na cidade baiana de Rio Real, situada na divisa com Sergipe.



Perito do INSS e pediatra, o médico Tarcísio Gurgel de Souza, de Natal, fez uma avaliação do material que dispunha sobre auto-hemoterapia e opinou que os dados disponíveis ainda são mínimos, mas deposita credibilidade nos informantes. Ele acrescenta que a auto-hemoterapia funciona porque “os neutrófilos se defendem a princípio sem saber quem são os ‘invasores’ e conseqüentemente se multiplicam em defesa do seu ‘criador’ e de uma maneira imediata o beneficiam ao seguir caminhos diferentes e também de maneira indireta”. E acrescentou que “A indústria farmacêutica indubitavelmente treme ao ouvir falar neste assunto; é como o prenúncio da chegada de um tsunami.”



A GRANDE TESTEMUNHA



Um médico estudioso e sem preconceitos, Dr. Francisco das Chagas Rodrigues fez, a meu pedido, uma leitura de todo material que disponibilizamos na Internet desde que o FANTÁSTICO abordou o assunto auto-hemoterapia, em abril de 2007. Sua conclusão foi surpreendente. Ele percebeu e afirma que “a ‘arte’ de curar que caracteriza a medicina estava fortemente agredida.”. E acrescenta: “Não vi nenhum paciente queixoso da referida técnica; pelo contrário, diversos relatos não contestados de benefícios”. Ainda segundo o médico, “O que foi argumentado para diminuir a importância da técnica foi um efeito placebo sugerido, mas não comprovado. E se comprovado... que mal há? Não trouxe o bem? Inclusive o próprio placebo tem a sua aplicação em Medicina.”.



Dr. Rodrigues é psiquiatra do Rio Grande do Norte, que fez uma avaliação completa do assunto e relata: “O que achei mais interessante é que existem muitos pacientes em todo o Brasil que utilizam a técnica e que os Conselhos de cada estado poderiam ter solicitado o testemunho dessas pessoas.”. “Ora, - observa - se é para a população que os Conselhos prestam serviço na fiscalização dos atos médicos, parece que a grande testemunha foi deixada de fora.”



O mastologista Eliel Souza, também de Natal-RN é mais um médico que falou sobre a auto-hemoterapia, afirmando que “Seria providencial estimular pesquisas nas universidades públicas para definições embasadas na ciência e nas evidências com a criação de protocolos e normatização das prescrições, evitando assim que a terapêutica caia no descrédito”. A opinião foi postada em comentário ao artigo “A notícia que ninguém publicou”, no Observatório da Imprensa. O link para a mensagem é http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=466FDS006. Dr. Eliel opinou que “Esta campanha é fundamental”, observando que “Obviamente que ela contraria inúmeros interesses (principalmente aqueles da poderosa indústria farmacêutica)”. Segundo ele, aquela poderosa indústria “inclusive pode estar influenciando decisões em setores que deveriam ser “blindados” a tais ingerências.”



Em São Paulo, o médico paulista Gilberto Lopes da Silva Júnior anunciou em artigo no Diárioweb, de São José do Rio Preto, que não pode deixar de recomendar que as pessoas experimentem a auto-hemoterapia. Ele reconsiderou resposta dada anterior, quando foi questionado recentemente sobre o valor da técnica e mostrou-se totalmente descrente. Agora ele afirma que “pesquisando melhor e tendo conhecimento que esse procedimento foi idealizado e testado em animais pelo Professor Jesse Teixeira, não posso deixar de reconsiderar e recomendar”.



Depois de todos esses depoimentos, perguntamos: seria possível ao Conselho Federal de Medicina continuar dizendo que fala em nome dos médicos do Brasil? Parece que está havendo uma falta de sintonia. É razoável, portanto, querer que um órgão do status do CFM para afirmar que uma terapia não teria valor científico, apresentasse um parecer com valor científico incontestável.

Médico do HC-FMUSP defende Associação pela auto-hemorerapia


13.02.2008




Médico do HC-FMUSP defende



Associação pela auto-hemorerapia



A relação dos médicos que defendem a auto-hemorerapia ganhou mais um reforço: o Dr Wu Tou Kwang, que trabalha no HC-FMUSP. Em mensagem postada no Fórum Auto-hemoterapia (relate sua experiência), ele também sugere como mais uma alternativa para poder legalizar seu uso, formar uma associação dos usuários de Auto-hemoterapia, além de entrar na Justiça e procurar o Ministério Público.



Dr. Wu Tou Kwang afirma que “Auto-hemoterapia funciona” e diz que “Pode até pedir ao governo o fornecimento de seringas e agulhas, ou até aplicações nos Postos de Saude”, indagando: “Se o governo fornece seringas, agulhas e camisinhas para AIDS, por que não fornece para os usuários de Auto-hemoterapia?”



Outro médico paulista que recomenda o uso da auto-hemoterapia é o Dr. Gilberto Lopes da Silva Júnior, de São José do Rio Preto. Ele lembra que “o procedimento é custo zero, não apresenta contra indicações ou complicações importantes e tem se revelado valioso auxiliar terapêutico”. Segundo Dr. Gilberto, “Os resultados dessa terapia passaram a incomodar e muito os poderosos ‘picaretas’ do mercantilismo assistencial, os quais se organizaram e rapidamente proibiram a Auto-Hemoterapia”.



Além do Dr. Luiz Moura e dos Drs. Wu Tou Kwang e Gilberto Lopes da Silva Júnior, já se pronunciaram, entre outros, os Drs. Alex Botsaris(RJ); Francisco Rodrigues, Tarcísio Gurgel e Eliel Sousa(RN); Júlio Bandeira (PB); Marcus Mac-Ginity (BA); e Ronaldo João (MG).

COMPROVANDO A EFICÁCIA DA AUTO-HEMOTERAPIA



COMPROVANDO A EFICÁCIA DA AUTO-HEMOTERAPIA



--- Walter Medeiros



O Brasil inteiro assistiu a TV Globo, no Jornal Nacional, mostrar que “Cientistas americanos desenvolveram um tratamento que abriu novas perspectivas no combate ao câncer”, completando que “O método utiliza células do sangue do próprio paciente”. Segundo a notícia, “A nova técnica foi usada em um paciente com quadro grave da doença” e que “O câncer tinha se espalhado da pele para pulmões e virilha”. A técnica foi usada há dois anos e o câncer nunca mais voltou. O mais surpreendente, segundo a informação, é que “o paciente não recebeu qualquer tratamento complementar, como quimioterapia ou radioterapia”.



A descoberta científica mostrada quinta-feira, 19, pela imprensa – inclusive no Jornal Nacional da TV Globo, é uma comprovação - com cerca sofisticação - de que a auto-hemoterapia funciona e pode ser a solução para muitos problemas de saúde. Trata-se de mais um fato que vem mostrar como o Conselho Federal de Medicina e a ANIVSA estão na contra-mão da história, pois declaram proibida a auto-hemoterapia no Brasil, mesmo sem base legal para tanto, enquanto a ciência continua paulatinamente comprovando a sua eficácia.



A notícia foi divulgada pelas agências e também nos jornais, mostrando que a equipe do Centro para Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, em Seattle, explicou ter usado células do sistema imunológico do paciente, um homem de 52 anos, para atacar a doença, que havia se espalhado da pele para pulmões e virilha. A experiência, relatada na publicação científica New England Journal of Medicine, partiu de estudos que indicam que as células do sistema imunológico podem ser eficazes no combate ao câncer.



Os cientistas colheram uma amostra de células brancas do sangue do paciente e separaram as células CD4+T, que foram preparadas especialmente para atacar uma substância química localizada na superfície do tumor. Em seguida, os especialistas clonaram as células produzindo cinco bilhões delas e as injetaram no organismo do homem. Dois meses depois, ultrassonografias revelaram que os tumores haviam desaparecido e - dois anos mais tarde - que não haviam retornado. As células clonadas permaneceram no organismo do paciente durante meses após o tratamento.



O Globo, por sua vez, publicou matéria registrando que um homem de 52 anos com um avançado melanoma - a forma mais letal de câncer de pele - foi tratado com sucesso com seu próprio sangue. O feito foi recebido por especialistas como um "significativo avanço" do uso da imunoterapia, método baseado no reforço do sistema imunológico do corpo com o objetivo de combater a doença. Antes do tratamento com as células de defesa, ele tinha se submetido a uma cirurgia e tomado remédios sem apresentar nenhuma resposta positiva.



Cassian Yee, responsável pelo tratamento no Centro de Pesquisa do Câncer Fred Hutchinson, em Seattle, contou que uma em cada quatro pessoas com melanoma em último estágio apresenta o mesmo tipo de sistema imunológico e antígenos tumorais que o paciente tratado. Para esse grupo, a terapia poderia ser bem sucedida. Mas Yee ressaltou que o teste foi feito em apenas um paciente e que mais estudos são necessários.



- Ficamos surpresos com o efeito antitumoral dessas células T e com a duração da resposta - afirmou o cientista. - Para este paciente o tratamento foi um sucesso, mas precisamos confirmar a eficácia da terapia num estudo mais amplo – acrescentou. O estudo foi publicado na revista “New England Journal of Medicine” e descreve a terapia como “uma nova estratégia” que aponta “uma possível nova direção” para o tratamento.



Diretor do Lombardi Comprehensive Cancer Centre, em Washington, e autor do comentário sobre o estudo publicado na mesma revista, Louis Weiner afirmou que, embora ainda seja cedo para se estar seguro sobre o significado de um único caso, tudo indica que o estudo dará um substancial impulso para a imunoterapia no tratamento do câncer.



- Parece-me que se o fim da jornada ainda não está nas mãos, está à vista. O fim do jogo começou - resumiu o especialista.



Peter Johnson, do Cancer Research do Reino Unido, afirmou que “Embora a técnica seja complexa e difícil de ser usada por todos, o princípio de que as próprias células imunológicas do paciente possam ser direcionadas a trabalhar desta forma é muito encorajador.”


Auto-Hemoterapia - A cura de diversas doenças a um custo praticamente ZEROpor : oreda Autor : Dr.João Veiga



Autohemoterapia – 2

artigo do Dr. João Veiga, médico cirurgião e secretário da Saúde de Olinda , o qual foi veiculado no Jornal Folha de Pernambuco, edição de 27 de abril de 2007.

O Dr. Veiga, explica mais sobre a auto-hemo e deixa registrado seu repúdio à matéria do Fantástico, que também o entrevistou.

Auto-hemoterapia, probióticos e os imunoestimuladores.

*João Veiga Filho – médico

A auto-hemoterapia é um tratamento que já vem sendo usado por médicos desde a década de 20. Nos anos 40 trabalhos científicos foram publicados em revistas médicas no Brasil – Revista Brasil- Cirúrgico em 1940 e internacional – The American Journal of Surgery de 1936, pg.321.

Apesar do uso indiscriminado pela população, com orientação médica ou não, nos últimos anos, não foi registrado nenhum trabalho que comprovasse ou desautorizasse o método. O objetivo da terapia é estimular o sistema imunológico através da aplicação do sangue autólogo, ou seja, o sangue do próprio indivíduo.

Não há dúvidas que o sistema imunológico pode ser estimulado por drogas produzidas pela indústria farmacêutica, por alimentos como os Probióticos e Glucona, endotoxinas, vacinas, etc. A colocação de sangue retirado da veia na musculatura funciona como um estímulo de neutrófilos, monócitos e linfócitos que se dirigem para o local com a função de limpeza, remove coágulos, bactérias e tecidos lesionados. Os monócitos evoluem para macrófagos que exercem a fagocitose de qualquer substância, bactéria ou tecido residual. Segrega uma série de substâncias (citoquinas e fatores de crescimento) que estimulam mais ainda os neutrófilos para produzir tecido de regeneração e formação de novos vasos (angiogênese), como também a produção local de óxido nítrico, substância importante bacteriana.

Além desta ação local, vamos falar assim, os macrófagos estimulam os linfócitos, que liberam as interleucinas e interferon, que são substancias estimuladoras dos linfócitos T e B, outras células do nosso sistema imunológico, este que nos defende de infecções, câncer e outras agressões ao nosso corpo. Não muito tempo atrás o uso dos Probióticos, que são germes patogênicos, os quais, ingeridos e transitando vivos até o tubo digestivo, interferem favoravelmente sobre a flora intestinal e é também um imunoestimulador, não passava de crendices populares.

Segundo a sabedoria popular o consumo da linhaça e iogurtes, ricos em probióticos, eram fontes de cura de muitas doenças. A comunidade científica desautorizava o uso para para combater doenças e não reconhecia qualquer propriedade curativa nestes alimentos. Hoje, uma revista nacional, GED (volume 26, número 1, janeiro/fevereiro de 2007) – da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva; Federação Brasileira de Gastroenterologia; Sociedade Brasileira de Hepatologia; Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva e Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva, publica trabalho "Probióticos em gastroenterologia e cirurgia".

No bojo do trabalho, pasmem os senhores, os probióticos, os germisinhos da sementinha da linhaça e do iogurte, servem para: diarréias por bactérias e vírus, incluindo C. difficite, infecção e complicações por H.pylori, doenças inflamatórias intestinais (moléstia de Crohn, pouchitis), câncer gastrintestinal e urinário, constipação intestinal, melhora da imunidade intestinal e sistêmica, combate à alergia alimentar (dermatite atônica, outros quadros sistêmicos), prevenção da translocação bacteriana, cardiopatias isquêmicas, infecções genitais e urinárias (cistite, vaginose, vaginite por fungo), prevenção de morbimortalidade em recém-nascidos e prematuros.

Esta nova atitude dos "órgãos" da ciência e conhecimento em relação aos probióticos vem, coincidentemente quando a indústria NESTLE coloca nos seus iogurtes e promete que em 12 dias de consumo do seu produto qualquer pessoa fica curada de constipação intestinal, o que é verdade. Não bastou o fato do patriarca judeu Abraão ter sua proverbial saúde e longevidade ao consumo de iogurtes inventado pelos Persas.

Como médico e fazendo a auto-hemoterapia em pacientes com artropatia não tenho dúvidas da eficácia do método como coadjuvante para tratar artropatias crônicas, estimulando o sistema imunológico dos pacientes, podendo ser eficiente em outras doenças.

Mantenho a conduta que deve ser praticada ou orientada por médicos e repudio a conduta desrespeitosa e desinformada de algumas autoridades médicas que depuseram no programa Fantástico da Rede Globo de Televisão.



*Dr.Veiga é cirurgião, pós-graduado em cirurgia gastroenterológica, membro da Comissão de Trauma do Conselho de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e Secretário da Saúde do município de Olinda - PE.

Michael W. Mettenleiter, M.D., F.A.C.S.

autohemotransfusão como prevenção de complicações pulmonares pós-operatória

A administração do sangue como um agente terapêutico é um procedimento muito antigo, primeiramente em casos de anemia onde a substituição das principais substâncias é bem conhecida. A aplicação que temos em mente é a retirada de uma pequena porção do sangue, da veia do paciente, e a re-injeção direta em seu corpo.

Em 1898, Grasfsron e Elfstron*1aplacaram a autotransfusão em um caso de pneumonia.

10 anos depois Balfour*2 usou este método como uma terapia específica. Todos os autores empregaram-na puramente sem explanações a respeito das ações.

Em 1913 a auto-hemoterapia foi defendida por Spiethoff*3, em dermatologia, e considerada uma terapia protéica não especifica. Auto-hemoterapia, desde então, vem sendo extensamente usada em uma variedade de doenças e condições. Os resultados foram encorajadores na pneumonia pós-operatória, furunculoses, bronquites, enfisemas e urticárias.

Um bom resultado nas complicações pulmonares pós-operatórias é manifestado pelo declínio da temperatura, no período de 24 a 48 horas, depois da administração e do desaparecimento dos sintomas.

Existem cinco métodos diferentes de aplicação:

Injeção intramuscular de sangue desfibrinado; 20 cc de sangue são desfibrinados pela mistura em recipiente de vidro e injetados imediatamente.

Injeção intramuscular de 16cc de sangue fresco, misturados com 4 cc de água destilada.

Injeção intramuscular de sangue fresco inalterado.

4) Injeção intravenosa de sangue desfibrinado ou sangue mantido no gelo por algumas horas ou mesmo dias.

Injeção intradérmica em pequena quantidade, de 1 ou 2 cc de sangue fresco.

A injeção intravenosa ocasionalmente produz zumbidos, palpitação ou outros sintomas, portanto a aplicação intramuscular é preferível. Até 40 cc podem ser injetados no músculo, sem dificulades técnicas ou desconforto para o paciente.

Embora, no passado, a auto-hemoterapia foi usada empiricamente, temos atualmente uma clara explanação sobre suas ações.

Os componentes ásperos do soro sanguíneo bem como as mudanças sutis das proteínas e dos derivados, foram abordadas em anos recentes. Benhold*4 reivindica que a variação da albumina, glóbulos, pseudoglóbulos e dos endoglóbulos, possuem propiedades fisico-químicas, permitindo várias graduações de um ou de outro, porém permanecem com suas funções características separadas. Quando o sangue é empregado fora da corrente sangúinea, ou seja, de seu meio natural, ele se transforma em uma substância diferente para o corpo humano. Sua característica química é alterada imediatamente após sua retirada do vaso sanguíneo.

O efeito estimulante da proteína parenteral no sistema simpático e parassimpático, é demonstrado pelo teste a seguir:

A ação da infeção do sangue desfibrinado na corrente intravenosa, provoca a imediata dilatação dos vasos sanguíneos e a hiperemia periferrial na pele, do ponto da injeção. Este hiperemia torna-se, mais tarde, um azul desbotado.

Os efeitos gerais após a autonomia do sistema nervoso, são ainda mais admiráveis.

O que é Auto-hemoterapia? como ela atinge nosso organizsmo? ha riscos? para quem é indicada?


O que é Auto-hemoterapia? como ela atinge nosso organizsmo? ha riscos? para quem é indicada?

AUTO-HEMOTERAPIA-É um recurso terapêutico de baixo custo, simples que se resume em retirar sangue de uma veia e aplicar no músculo, estimulando assim o Sistema Retículo-Endotelial, quadruplicando os macrófagos em todo organismo.



A técnica é simples: retira-se o sangue de uma veia comumente da prega do cotovelo e aplica-se no músculo, braço ou nádega, sem nada acrescentar ao sangue. O volume retirado varia de 5ml à 20ml, dependendo da gravidade da doença a ser tratada. O sangue, tecido orgânico, em contato com o músculo, tecido extra-vascular, desencadeia uma reação de rejeição do mesmo, estimulando assim o S.R.E. A medula óssea produz mais monócitos que vão colonizar os tecidos orgânicos e recebem então a denominação de macrófagos. Antes da aplicação do sangue, em média a contagem dos macrófagos gira em torno de 5%. Após a aplicação a taxa sobe e ao fim de 8h chega a 22%. Durante 5 dias permanece entre 20 e 22% para voltar aos 5% ao fim de 7 dias a partir a aplicação da auto-hemoterapia. A volta aos 5% ocorre quando não há sangue no músculo.



As doenças infecciosas, alérgicas, auto-imunes, os corpos estranhos como os cistos ovarianos, miomas, as obstruções de vasos sangüíneos são combatidas pelos macrófagos, que quadruplicados conseguem assim vencer estes estados patológicos ou pelo menos, abrandá-los. No caso particular das doenças auto-imunes a autoagressão decorrente da perversão do Sistema Imunológico é desviada para o sangue aplicado no músculo, melhorando assim o paciente.



Ela atinge nosso organismo assim:

Muitos pesquisadores consideram a hepatite C como a "epidemia do século". Na verdade ela infecta cinco vezes mais pessoas que o HIV, o vírus da AIDS. Cerca de 3 a 4 % da população mundial está infectada no planeta e dados da Organização Mundial de Saúde mostram que no Brasil entre 2,5 a 4,9% da população está contaminada pelo HCV ( vírus da hepatite C) e a maioria não sabe do diagnóstico.Em 80% dos casos a doença evolui para a forma crônica sem sintomas e assim pode permanecer nos primeiros 10 anos. Na segunda década cerca de 25% estão com cirrose que pode evoluir para o câncer em 4 a 5% dos pacientes.

A hepatite C é transmissível principalmente pelo sangue e seus derivados e se disseminou intensamente pelas transfusões de sangue nas décadas de 1970 e 1980 ,quando ainda não se fazia obrigatoriamente a sorologia anti HVC. A sorologia foi descoberta em 1989 e a obrigatoriedade nos bancos de sangue somente chegou em 1992.

A terapia convencional produz efeitos sustentados em no máximo 40% dos casos , dependendo do genótipo e sub tipo do vírus. Atualmente surgiu um novo medicamento , o Pegasys ( Peginterferon alfa-2a) que promete elevar o sucesso para 60 % dos casos.

Em 1986, época que se falava em hepatite não A e não B o sucesso com o interferon era da ordem dos 12%. Em 1998 com o aumento das doses do interferon e a associação com a ribavirina o tratamento alcançou a eficácia dos 40%. Agora com a chegada do interferon peguilado de 40kDa (40 kilodaltons) o Pegasys este percentual para o genotipo I é de 50% e para o genotipo 2 e 3 atinge os 75% , sempre em associação com a ribavirina.

Os principais grupos de risco são formados por pessoas que receberam transfusão e hemodiálise antes de 1994, os usuários de drogas que compartilharam seringas e agulhas e aqueles com tatuagens ou piercing. A transmissão é muito baixa por sexo e impossível por contato corporal, objetos e leite materno. Entretanto os equipamentos de dentista, barbeiros e manicure devem ser corretamente esterilizados.

Na auto -hemoterapia não se deve usar frascos de vidro , re esterelizáveis, pois , na literatura médica já foram descritos 7 casos de transmissão de hepatite C com esse procedimento. Éimperioso o uso de material descartável , incluindo as bolsas de sangue , onde se faz a mistura do sangue do paciente com o ozônio.

Os efeitos benéficos da autohemoterapia são atribuídos aos antígenos presentes no sangue, os quais estimulam a produção de anticorpos quando o sangue é injetado no músculo ou no tecido subcutâneo. Esta explicação está de acordo com os trabalhos de Rosenow que constatou a presença de derivados das bactérias do foco de infecção na corrente sanguínea durante a fase ativa da doença .

È difícil encontrar trabalhos indexados sobre o uso da autohemoterapia, mas este procedimento já foi utilizado nas seguintes condições, com sucesso estatístico ignorado por nós:





Alcoolismo

Alergias

Artrite

Asma

Acne juvenil

Artrite reumatoide

Bronquite

Coréia

Colite ulcerativa

Diabetes melitus

Dermatose alérgica

Doença de Crohn

Doença pulmonar obstrutiva crônica

Doenças mentais

Doenças pancreáticas

Doenças virais

Encefalite

Epilepsia

Enxaqueca

Esterilidade – ovário policístico

Esclerodermia

Esclerose múltipla

Gangrena por picada de aranha

Glaucoma

Herpes zoster

Herpes simplex

Hipertensão arterial

Iridociclite

Insuficiência vascular periférica

Infecção da cavidade bucal

Miastenia gravis

Pênfigo

Pneumonia

Poliomielite

Psoriase

Prevenção de infecção pulmonar no pós operatório

Prevenção de infecções cirúrgicas

Plaquetopenias

Púrpura trombocitopênica

Reumatismo

Úlcera de estomago



Conclusão



“A bacteriologia moderna e a pesquisa clínica estão acrescentando dia a dia provas incontestáveis que a invasão bacteriana e a infecção de tecidos é a causa fundamental de muitas doenças sistêmicas, que têm sido classificadas como tóxicas, metabólicas ou nutricionais”.



Os dados epidemiológicos e as pesquisas que se seguiram mostram que o grande pesquisador do passado estava com a razão. Vamos ser médicos mais cuidadosos e acrescentar ao nosso raciocínio a possibilidade da presença de um foco de infecção.

AUTOHEMOTERAPIA



AUTOHEMOTERAPIA









Gente, sempre tem alguém me perguntando sobre a Autohemo, porque todos já sabem da minha peleja contra a Herpes que invadiu minha córnea e fez aquele estrago todo. Pois bem , vou explicar o que houve. Depois de peregrinar por tudo que é tipo de consultório oftalmológico, consultar os melhores especialistas, finalmnete encontrei o Dr Guilherme Kfouri que imediatamente detectou meu problema: herpes ocular, mas já era tarde, pois a córnea já tinha entrado no processo de "derretimento". Foi feito o primeiro transplante entramos com a medicação para combater a herpes. Infelizmente a doença voltou com força total e afetou a córnea tranplantada, a esta altura eu já estava usando um tubo de pomada Aciclovir por semana (uma bagatela de R$ 78,00 ) e mais 800mg de Aciclovir oral e mesmo assim com pouquíssimo resultado, a herpes apenas melhorava um pouco. Foi aí que me deram um cd sobre Autohemoterapia, assisti atentamnete,pesquisei sobre o assunto, criei coragem e fiz a primeira aplicação por conta própria, sem receita ou acompanhamento médico, fiz por absoluto desespero. Oito horas depois da primeira aplicação eu já não sentia mais dores e no outro dia a herpes simplesmente sumiu. Foi a primeira vez neste tempo todo que fiquei bem desta herpes. e a partir daí nunca mais tive a doença.Passei a fazer as aplicações semanalmente e hoje faço mensalmente, volto a repetir que fiz por conta própria e não estou aqui recomendando nada para nínguém. Resolvi passar o arquivo sobre a Autohemo, pois pode ser útil para outras pessoas como foi para mim.









Na Luz,





Vanêssa









Autohemoterapia





(Dr Luiz Moura)



Pra quem não sabe, a auto-hemoterapia é um recurso terapêutico de baixo custo, simples que se resume em retirar sangue de uma veia e aplicar no músculo, estimulando assim o Sistema Retículo-Endotelial, quadruplicando os macrófagos em todo organismo.A técnica é simples: retira-se o sangue de uma veia comumente da prega do cotovelo e aplica-se no músculo, braço ou nádega, sem nada acrescentar ao sangue. O volume retirado varia de 5ml à 20ml, dependendo da gravidade da doença a ser tratada. O sangue, tecido orgânico, em contato com o músculo, tecido extra-vascular, desencadeia uma reação de rejeição do mesmo, estimulando assim o S.R.E. A medula óssea produz mais monócitos que vão colonizar os tecidos orgânicos e recebem então a denominação de macrófagos. Antes da aplicação do sangue, em média a contagem dos macrófagos gira em torno de 5%. Após a aplicação a taxa sobe e ao fim de 8h chega a 22%. Durante 5 dias permanece entre 20 e 22% para voltar aos 5% ao fim de 7 dias a partir a aplicação da auto-hemoterapia. A volta aos 5% ocorre quando não há sangue no músculo.As doenças infecciosas, alérgicas, auto-imunes, os corpos estranhos como os cistos ovarianos, miomas, as obstruções de vasos sangüíneos são combatidas pelos macrófagos, que quadruplicados conseguem assim vencer estes estados patológicos ou pelo menos, abrandá-los. No caso particular das doenças auto-imunes a autoagressão decorrente da perversão do Sistema Imunológico é desviada para o sangue aplicado no músculo, melhorando assim o paciente.Os macrófagos aumentados em 22% no organismo, literalmente, devoram células mortas ou cancerígenas (neoplásicas), coágulos, placas de colesterol, aneurismas, inflamações, vírus, bactérias e/ou qualquer outro corpo estranho presente no organismo,promovendo uma "faxina" no mesmo.



12/01/2007Auto-hemoterapia: sangue que cura

Cynthia Morato eWagner Sarmento



O tratamento é antigo e simples. Foi empregado pela primeira vez em 1911, mas o auge da utilização ocorreu na década de 1940, quando passou a ser aproveitado para evitar doenças infecciosas. Os avanços médicos ofuscaram este método, porém, hoje, ele acena com a possibilidade de ser novamente posto em prática. Denominada auto-hemoterapia, a técnica consiste em retirar sangue de uma veia e injetá-lo nos músculos dos braços ou nádegas. Os defensores garantem que o processo aumenta a defesa do organismo.

“É uma técnica simples em que, mediante a retirada de sangue da veia e aplicação no músculo, se estimula o aumento dos macrófagos, que fazem a limpeza de tudo do organismo, das bactérias, dos vírus, das células cancerosas (chamadas de neoplásicas), fazem uma limpeza total. Elimina, inclusive, a fibrina, que é o sangue coagulado”. Assim, o clínico geral Luiz Moura, 81, explica, no DVD “Auto-hemoterapia: contribuição para a saúde”, como funciona a auto-hemoterapia, conduta que ele aplica há mais de 20 anos e que faz questão de divulgar pelo país.

O sangue é retirado no momento em que será aplicado no paciente e não recebe nenhum tratamento. A quantidade de sangue a ser aplicada depende da doença que deve ser tratada e pode variar de 5 mililitros a 20 mililitros. Cada braço só pode receber até 5 mililitros e cada nádega até 10 mililitros, segundo Luiz Moura. Quando o organismo recebe o sangue no músculo, o reconhece como um corpo estranho que é rejeitado pelo Sistema Retículo Endotelial (conjunto de células que ajudam na formação do sangue e também nos mecanismos de defesa). Com isso, aumenta a produção dos macrófagos que tem taxa normal de 5% e, com a aplicação, sobre para 22% sua presença no organismo. Esta taxa mais alta permanece por cinco dias e começa a declinar novamente para os 5%, por isso, deve-se fazer uma nova aplicação após uma semana.

Um dos pioneiros na aplicação da auto-hemoterapia em Recife, o clínico geral Marcos Paiva, 60, revela que faz o tratamento em seus pacientes na sua clínica, a Saúde Center, em Água Fria. “Já venho com isso há mais ou menos quatro meses. O resultado, na prática, é excelente. Em alguns casos, como alergias e processos infecciosos, como acne, ela cura, em outras ela melhora as defesas orgânicas, pelo aumento dos macrófagos”, explica.

O médico recifense conta ainda que já conseguiu excelentes resultados. “Há dois meses recebi um paciente que tinha indicação da amputação de um dedo pois a pele estava necrosada. Depois de conversar com a família dele iniciei o tratamento com a auto-hemoterapia e fazendo curativos no dedo. Depois de dois meses dei alta a ele sem precisar amputar o dedo. Outro paciente meu tinha cirrose hepática em altíssimo grau. Além de alguns medicamentos, usei a auto-hemoterapia para aumentar suas defesas. Ele não andava nem 10 metros e agora anda até de bicicleta”, revela.

Paciente de Marcos Paiva, o advogado Marcus Vinícius, 47, diz que se curou de um princípio de artrite com as aplicações. “Não conseguia fechar completamente três dedos da mão, mas nem me importava com isso. Comecei a auto-hemoterapia como prevenção e, de repente, percebi que já fechava a mão normalmente. Minha mulher se curou de uma tosse alérgica e minha sogra das dores que ela sentia pelo corpo”.

DR. LUIZ MOURA - O médico que faz chover


DR. LUIZ MOURA


O médico que faz chover

╗ Leia a entrevista



Dr. Luiz Moura - Foto: Arthur Porsani / GuiaMauβ Dr. Luiz Moura é figura mais que conhecida em Visconde de Mauβ.



Os céticos dizem apenas que é um louco, por ter uma mβquina de fazer de chuva e acreditar nela, a ponto de dizer que seu aparelho foi responsβvel pelo fim do incΩndio no Parque Nacional do Itatiaia, ano passado. ╗ Veja matéria



Mas quem o conhece de perto diz, no mønimo, que é uma pessoa fascinante. Dr. Moura convive com o abstrato e o concreto, com a ciΩncia e com a espiritualidade. Trata seus pacientes com auto-hemoterapia (injeτπo do pr≤prio sangue) e caixas org⌠nicas.



Durante o governo Médici (69/74) foi presidente do INPS (atual INSS), mas saiu αs pressas sob ameaτas de 'forτas ocultas' e, hβ mais de 20 anos, vive em Visconde de Mauβ - uma grande caixa org⌠nica, segundo ele.



Se o Dr. Moura tem link direto com Sπo Pedro, é diføcil provar, mas sem d˙vida é uma figura ømpar, como mostra esta entrevista que ele concedeu ao nosso colaborador Arthur W. Porsani.



ENTREVISTA:



Nascido em 04 de Maio de 1925, no bairro de Botafogo na cidade do Rio de Janeiro, Dr. Luiz Moura estudou na Faculdade Nacional de Medicina da UFRJ, hβ muito tempo atrβs, quando a universidade ainda ficava na Praia Vermelha, mesmo lugar em que o seu pai se formara também em medicina nos idos de 1918.



Amante da natureza, Dr. Moura, como é conhecido em seu meio, é um dos mais ilustres de nossos imigrantes. Freqⁿenta a regiπo de Visconde de Mauβ desde o inøcio dos anos 70, quando acampava no Vale do Pavπo e na βrea de camping que existia junto ao hoje conhecido Hotel Bⁿhler.



Curioso, como ele pr≤prio se define, e apaixonado pela medicina, Dr. Moura é do tempo em que nπo existia nem antibi≤tico. Figura ømpar, ≤timo papo, capaz de discorrer durante horas sobre energia org⌠nica, auto-hemoterapia, bioenergética e até sobre espiritismo e seres extra terrestres. ╔ o ˙nico médico que, até hoje, eu vi admitir em p˙blico sua crenτa na existΩncia do espørito e em outras coisas rejeitadas pela ciΩncia.



Wilhelm Reich e sua cloud buster, em 1950Uma destas coisas é a Cloud Buster, ou Rompe Nuvens, como é denominada uma mβquina criada por Wilhelm Reich, que através da energia org⌠nica criaria nuvens e faria chover. Dr. Moura tem uma destas em sua casa. Segundo ele, a chuva que apagou o incΩndio ocorrido no Parque Nacional de Itatiaia em pleno auge da seca do ano passado foi criada por essa mβquina.



Trabalhador incansβvel, Dr. Moura foi convidado pelo general Emølio Garrastazu Médici, durante a formaτπo de sua equipe de governo, para ser presidente do antigo INPS, cargo que na época tinha importΓncia equivalente ao Ministério da Sa˙de. S≤ dessa sua rβpida passagem pelo governo daria para escrever um livro, tantas foram suas realizaτ⌡es e descobertas quase involuntβrias, de algumas maracutaias governamentais, além de constatar claramente - quando bateu de frente com os grandes laborat≤rios farmacΩuticos - que o verdadeiro poder vem de fora, emana de insuperβveis forτas ocultas, e nπo do governo e muito menos do presidente.



Tanto é que em apenas sete meses α frente do INPS, sua esposa e ele foram vøtimas de dois atentados. Dr. Moura faz questπo de frisar que s≤ escaparam com vida devido α agilidade de seu carro - um Renault Gordini, fugindo de pesados e antigos Chevrolets negros, como em cenas de cinema.



Divulgador das benesses da energia org⌠nica, Dr. Moura afirma que toda a regiπo de Visconde de Mauβ é uma grande caixa org⌠nica natural. Por isso, e por todos os motivos que fazem de Mauβ uma regiπo turøstica paradisøaca, é que ele mora entre Rio e Mauβ desde 1980, quando comprou sua primeira casa por aqui.



Aposentado desde 1984 pelo INPS (atual INSS), como Coordenador Administrativo de Medicina do Rio de Janeiro, a princøpio nπo tinha intenτπo de trabalhar em Mauβ, mas nπo teve como escapar. A fama conseguida através de curas tidas como impossøveis pela ciΩncia, utilizando-se do que hoje convencionou-se chamar de medicina complementar, para fugir do preconceito sobre o termo medicina alternativa, como a auto-hemoterapia e a energia org⌠nica, obrigou-o a mudar de idéia, jβ que nπo conseguiria recusar-se a atender todos os que o procuravam também aqui em Mauβ.



Casos como o de dona Maura, que teria uma perna amputada devido α gangrena causada pela picada de uma aranha armadeira, mas que foi salva pela auto-hemoterapia, agitaram sua vida e o seu consult≤rio em Mauβ. Sempre atento αs alternativas para complementar o tratamento de seus pacientes, em 1978 ele recebeu um livro escrito por Wilhelm Reich, enviado por uma de suas filhas que morava na Espanha, e que influenciaria definitivamente toda sua vida assim como a sua carreira.



╔ ele quem nos conta: "Meu genro estudava orgonomia e me mandou um livro do Reich chamado "A Biopatia do CΓncer". Eu fui acampando e lendo o livro daqui ao Rio Grande do Sul. Quando terminei, cheguei α conclusπo que, ou o Reich era louco mesmo, pois a biografia dele no livro dizia que ele morreu dentro de um manic⌠mio judiciβrio, ou era o maior gΩnio que a humanidade jβ havia produzido. O livro falava sobre as maravilhas da energia Org⌠nica e citava experiΩncias feitas com camundongos, dentro do que Reich chamava de Caixa Org⌠nica. Resolvi repetir as mesmas experiΩncias."



"Ele dizia que inoculando camundongos com sarcoma 180, um dos piores tipos de cΓncer, e colocando-os na caixa meia hora por dia era possøvel triplicar a sobrevida dos animais, isto é, a sobrevida que normalmente era de 7 a 9 dias, aumentava para 21 a 23 dias. Depois das experiΩncias pude constatar que de fato o Reich estava mesmo certo. Antes disso cheguei a pensar que ele podia ter um cérebro perturbado e que teria arrumado tudo para ser absolutamente l≤gico; achei tπo genial o livro que pensei que s≤ poderia ter saødo de uma mente doentia. Depois que percebi que Reich estava certo, resolvi divulgar o assunto e fiz entπo a primeira palestra a respeito, que foi no Ciclo Reich da Universidade Santa ┌rsula em Botafogo no ano de 1980. Nessa palestra, estava presente um colega de turma chamado José Tersetti, o melhor clønico que eu conheci. Terminada a palestra, durante os debates, o Tersetti me disse: - Olha Moura, sua palestra foi muito boa, mas nπo me convenceu em nada. O camundongo é um animal tπo inteligente que, colocado nessa caixa, pode ter achado que se tratava de uma caixa mβgica e assim ter ativado um mecanismo de sugestπo que estimulou o seu sistema imunol≤gico e por isso conseguiu triplicar o tempo de sobrevida".



Dr. Moura, nπo lhe parece que essa teoria seria ainda mais fantasiosa?

"Sim, mas eu nπo discuti com ele, nπo. Disse a ele: Tersseti, estou achando o seu argumento um pouco forτado, mas em todo caso eu nπo vou discutir esse assunto. Daqui a trΩs meses vou fazer uma palestra na UERJ e desde jβ te convido para que esteja lβ, pois lβ eu vou te dar essa resposta. Nesse mesmo dia fui até a casa de um cliente muito amigo, o coronel Manuel Teixeira de Barros. Contei o que tinha se passado na palestra, especialmente com relaτπo α descrenτa do Tersseti, e pedi que nos arranjasse duas garrafas de vinho. Abrimos as duas ao mesmo tempo e tomamos a metade de cada garrafa, em seguida arrolhamos, lacramos, embrulhamos, datamos e cada um de n≤s assinou uma das garrafas. A que foi assinada por mim fica com vocΩ e vocΩ guarde-a em sua adega - disse-lhe eu - e a que estβ assinada por vocΩ eu vou guardar dentro de uma caixa orgonica. Daqui a dois meses n≤s vamos conferir o que vai acontecer com esse vinho - propus ao Teixeira. Passado o perøodo, eu telefono para o coronel e marcamos de nos encontrar em sua casa. Diante da garrafa que havia ficado em sua adega devidamente lacrada, verificamos que estava tudo correto e partimos para o vinho. Ele experimentou e era vinagre puro, impossøvel de beber. Fomos entπo até minha casa, eu o chamei para que pessoalmente retirasse a garrafa de dentro da caixa org⌠nica e verificasse se estava tudo certo quanto ao lacre. Ele estava certo que beberia vinagre , enquanto eu acreditava que o vinho estaria bom. Abrimos e eu comecei a beber o vinho. Ele me disse: 'vocΩ estβ tπo fanatizado por esse Reich que estβ tomando vinagre pra me convencer'. Neguei: o vinho estβ ≤timo, pode experimentar. PortuguΩs, acostumado a beber vinho desde de crianτa, ele p⌠s na boca e comeτou a bochechar para sentir o gosto, e quando engoliu disse: 'esse vinho estβ melhor do que na hora que n≤s o abrimos'. Aø foi minha vez de dizer nπo: agora é sugestπo sua - (risos) o vinho estβ igual, melhor nπo. Um mΩs depois, durante a palestra eu invoquei o seu testemunho e o coronel fez questπo de declarar tudo o que tinha acontecido com o vinho, e de testemunhar por escrito o resultado da experiΩncia."



"José Tersseti estava lβ. No final da palestra, ele que estava no fundo da sala, levantou-se, apresentou-se e disse: Dr. Moura, meus parabéns, agora eu acredito, porque o vinho nπo pode ser sugestionado". Daø pra frente comecei a fazer palestras, acreditando piamente nisso tudo e fiz dessa medicina uma medicina complementar. Uso a medicina ortodoxa e complemento com a auto-hemoterapia, mais recentemente com a ortomolecular, uso minerais, energia org⌠nica e assim por diante."



Depois de algumas horas conversando com Dr. Luiz Moura surgem perguntas que tomariam dias de trabalho e, certamente, depois dessas, surgiriam outras e outras. Honestamente eu, e acredito que o leitor também, fiquei curioso em saber mais a respeito de terapias como a auto-hemoterapia, o funcionamento da caixa org⌠nica - baratøssima, que todos poderiam ter em casa e como isso derrubaria os lucros absurdos dos laborat≤rios farmacΩuticos. Provavelmente também desperte interesse saber como e por que o Dr. Moura criou a CEME, Central de Medicamentos do Brasil, com o aval do entπo presidente Médici, e que a custos irris≤rios distribuiu durante pouco tempo, toneladas de medicamentos gratuitos por todo o paøs.