quinta-feira, 10 de dezembro de 2009



Auto-Hemoterapia - A cura de diversas doenças a um custo praticamente ZEROpor : oreda Autor : Dr.João Veiga



Autohemoterapia – 2

artigo do Dr. João Veiga, médico cirurgião e secretário da Saúde de Olinda , o qual foi veiculado no Jornal Folha de Pernambuco, edição de 27 de abril de 2007.

O Dr. Veiga, explica mais sobre a auto-hemo e deixa registrado seu repúdio à matéria do Fantástico, que também o entrevistou.

Auto-hemoterapia, probióticos e os imunoestimuladores.

*João Veiga Filho – médico

A auto-hemoterapia é um tratamento que já vem sendo usado por médicos desde a década de 20. Nos anos 40 trabalhos científicos foram publicados em revistas médicas no Brasil – Revista Brasil- Cirúrgico em 1940 e internacional – The American Journal of Surgery de 1936, pg.321.

Apesar do uso indiscriminado pela população, com orientação médica ou não, nos últimos anos, não foi registrado nenhum trabalho que comprovasse ou desautorizasse o método. O objetivo da terapia é estimular o sistema imunológico através da aplicação do sangue autólogo, ou seja, o sangue do próprio indivíduo.

Não há dúvidas que o sistema imunológico pode ser estimulado por drogas produzidas pela indústria farmacêutica, por alimentos como os Probióticos e Glucona, endotoxinas, vacinas, etc. A colocação de sangue retirado da veia na musculatura funciona como um estímulo de neutrófilos, monócitos e linfócitos que se dirigem para o local com a função de limpeza, remove coágulos, bactérias e tecidos lesionados. Os monócitos evoluem para macrófagos que exercem a fagocitose de qualquer substância, bactéria ou tecido residual. Segrega uma série de substâncias (citoquinas e fatores de crescimento) que estimulam mais ainda os neutrófilos para produzir tecido de regeneração e formação de novos vasos (angiogênese), como também a produção local de óxido nítrico, substância importante bacteriana.

Além desta ação local, vamos falar assim, os macrófagos estimulam os linfócitos, que liberam as interleucinas e interferon, que são substancias estimuladoras dos linfócitos T e B, outras células do nosso sistema imunológico, este que nos defende de infecções, câncer e outras agressões ao nosso corpo. Não muito tempo atrás o uso dos Probióticos, que são germes patogênicos, os quais, ingeridos e transitando vivos até o tubo digestivo, interferem favoravelmente sobre a flora intestinal e é também um imunoestimulador, não passava de crendices populares.

Segundo a sabedoria popular o consumo da linhaça e iogurtes, ricos em probióticos, eram fontes de cura de muitas doenças. A comunidade científica desautorizava o uso para para combater doenças e não reconhecia qualquer propriedade curativa nestes alimentos. Hoje, uma revista nacional, GED (volume 26, número 1, janeiro/fevereiro de 2007) – da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva; Federação Brasileira de Gastroenterologia; Sociedade Brasileira de Hepatologia; Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva e Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva, publica trabalho "Probióticos em gastroenterologia e cirurgia".

No bojo do trabalho, pasmem os senhores, os probióticos, os germisinhos da sementinha da linhaça e do iogurte, servem para: diarréias por bactérias e vírus, incluindo C. difficite, infecção e complicações por H.pylori, doenças inflamatórias intestinais (moléstia de Crohn, pouchitis), câncer gastrintestinal e urinário, constipação intestinal, melhora da imunidade intestinal e sistêmica, combate à alergia alimentar (dermatite atônica, outros quadros sistêmicos), prevenção da translocação bacteriana, cardiopatias isquêmicas, infecções genitais e urinárias (cistite, vaginose, vaginite por fungo), prevenção de morbimortalidade em recém-nascidos e prematuros.

Esta nova atitude dos "órgãos" da ciência e conhecimento em relação aos probióticos vem, coincidentemente quando a indústria NESTLE coloca nos seus iogurtes e promete que em 12 dias de consumo do seu produto qualquer pessoa fica curada de constipação intestinal, o que é verdade. Não bastou o fato do patriarca judeu Abraão ter sua proverbial saúde e longevidade ao consumo de iogurtes inventado pelos Persas.

Como médico e fazendo a auto-hemoterapia em pacientes com artropatia não tenho dúvidas da eficácia do método como coadjuvante para tratar artropatias crônicas, estimulando o sistema imunológico dos pacientes, podendo ser eficiente em outras doenças.

Mantenho a conduta que deve ser praticada ou orientada por médicos e repudio a conduta desrespeitosa e desinformada de algumas autoridades médicas que depuseram no programa Fantástico da Rede Globo de Televisão.



*Dr.Veiga é cirurgião, pós-graduado em cirurgia gastroenterológica, membro da Comissão de Trauma do Conselho de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e Secretário da Saúde do município de Olinda - PE.

Michael W. Mettenleiter, M.D., F.A.C.S.

autohemotransfusão como prevenção de complicações pulmonares pós-operatória

A administração do sangue como um agente terapêutico é um procedimento muito antigo, primeiramente em casos de anemia onde a substituição das principais substâncias é bem conhecida. A aplicação que temos em mente é a retirada de uma pequena porção do sangue, da veia do paciente, e a re-injeção direta em seu corpo.

Em 1898, Grasfsron e Elfstron*1aplacaram a autotransfusão em um caso de pneumonia.

10 anos depois Balfour*2 usou este método como uma terapia específica. Todos os autores empregaram-na puramente sem explanações a respeito das ações.

Em 1913 a auto-hemoterapia foi defendida por Spiethoff*3, em dermatologia, e considerada uma terapia protéica não especifica. Auto-hemoterapia, desde então, vem sendo extensamente usada em uma variedade de doenças e condições. Os resultados foram encorajadores na pneumonia pós-operatória, furunculoses, bronquites, enfisemas e urticárias.

Um bom resultado nas complicações pulmonares pós-operatórias é manifestado pelo declínio da temperatura, no período de 24 a 48 horas, depois da administração e do desaparecimento dos sintomas.

Existem cinco métodos diferentes de aplicação:

Injeção intramuscular de sangue desfibrinado; 20 cc de sangue são desfibrinados pela mistura em recipiente de vidro e injetados imediatamente.

Injeção intramuscular de 16cc de sangue fresco, misturados com 4 cc de água destilada.

Injeção intramuscular de sangue fresco inalterado.

4) Injeção intravenosa de sangue desfibrinado ou sangue mantido no gelo por algumas horas ou mesmo dias.

Injeção intradérmica em pequena quantidade, de 1 ou 2 cc de sangue fresco.

A injeção intravenosa ocasionalmente produz zumbidos, palpitação ou outros sintomas, portanto a aplicação intramuscular é preferível. Até 40 cc podem ser injetados no músculo, sem dificulades técnicas ou desconforto para o paciente.

Embora, no passado, a auto-hemoterapia foi usada empiricamente, temos atualmente uma clara explanação sobre suas ações.

Os componentes ásperos do soro sanguíneo bem como as mudanças sutis das proteínas e dos derivados, foram abordadas em anos recentes. Benhold*4 reivindica que a variação da albumina, glóbulos, pseudoglóbulos e dos endoglóbulos, possuem propiedades fisico-químicas, permitindo várias graduações de um ou de outro, porém permanecem com suas funções características separadas. Quando o sangue é empregado fora da corrente sangúinea, ou seja, de seu meio natural, ele se transforma em uma substância diferente para o corpo humano. Sua característica química é alterada imediatamente após sua retirada do vaso sanguíneo.

O efeito estimulante da proteína parenteral no sistema simpático e parassimpático, é demonstrado pelo teste a seguir:

A ação da infeção do sangue desfibrinado na corrente intravenosa, provoca a imediata dilatação dos vasos sanguíneos e a hiperemia periferrial na pele, do ponto da injeção. Este hiperemia torna-se, mais tarde, um azul desbotado.

Os efeitos gerais após a autonomia do sistema nervoso, são ainda mais admiráveis.

Sem comentários:

Enviar um comentário