quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O que é Auto-hemoterapia? como ela atinge nosso organizsmo? ha riscos? para quem é indicada?


O que é Auto-hemoterapia? como ela atinge nosso organizsmo? ha riscos? para quem é indicada?

AUTO-HEMOTERAPIA-É um recurso terapêutico de baixo custo, simples que se resume em retirar sangue de uma veia e aplicar no músculo, estimulando assim o Sistema Retículo-Endotelial, quadruplicando os macrófagos em todo organismo.



A técnica é simples: retira-se o sangue de uma veia comumente da prega do cotovelo e aplica-se no músculo, braço ou nádega, sem nada acrescentar ao sangue. O volume retirado varia de 5ml à 20ml, dependendo da gravidade da doença a ser tratada. O sangue, tecido orgânico, em contato com o músculo, tecido extra-vascular, desencadeia uma reação de rejeição do mesmo, estimulando assim o S.R.E. A medula óssea produz mais monócitos que vão colonizar os tecidos orgânicos e recebem então a denominação de macrófagos. Antes da aplicação do sangue, em média a contagem dos macrófagos gira em torno de 5%. Após a aplicação a taxa sobe e ao fim de 8h chega a 22%. Durante 5 dias permanece entre 20 e 22% para voltar aos 5% ao fim de 7 dias a partir a aplicação da auto-hemoterapia. A volta aos 5% ocorre quando não há sangue no músculo.



As doenças infecciosas, alérgicas, auto-imunes, os corpos estranhos como os cistos ovarianos, miomas, as obstruções de vasos sangüíneos são combatidas pelos macrófagos, que quadruplicados conseguem assim vencer estes estados patológicos ou pelo menos, abrandá-los. No caso particular das doenças auto-imunes a autoagressão decorrente da perversão do Sistema Imunológico é desviada para o sangue aplicado no músculo, melhorando assim o paciente.



Ela atinge nosso organismo assim:

Muitos pesquisadores consideram a hepatite C como a "epidemia do século". Na verdade ela infecta cinco vezes mais pessoas que o HIV, o vírus da AIDS. Cerca de 3 a 4 % da população mundial está infectada no planeta e dados da Organização Mundial de Saúde mostram que no Brasil entre 2,5 a 4,9% da população está contaminada pelo HCV ( vírus da hepatite C) e a maioria não sabe do diagnóstico.Em 80% dos casos a doença evolui para a forma crônica sem sintomas e assim pode permanecer nos primeiros 10 anos. Na segunda década cerca de 25% estão com cirrose que pode evoluir para o câncer em 4 a 5% dos pacientes.

A hepatite C é transmissível principalmente pelo sangue e seus derivados e se disseminou intensamente pelas transfusões de sangue nas décadas de 1970 e 1980 ,quando ainda não se fazia obrigatoriamente a sorologia anti HVC. A sorologia foi descoberta em 1989 e a obrigatoriedade nos bancos de sangue somente chegou em 1992.

A terapia convencional produz efeitos sustentados em no máximo 40% dos casos , dependendo do genótipo e sub tipo do vírus. Atualmente surgiu um novo medicamento , o Pegasys ( Peginterferon alfa-2a) que promete elevar o sucesso para 60 % dos casos.

Em 1986, época que se falava em hepatite não A e não B o sucesso com o interferon era da ordem dos 12%. Em 1998 com o aumento das doses do interferon e a associação com a ribavirina o tratamento alcançou a eficácia dos 40%. Agora com a chegada do interferon peguilado de 40kDa (40 kilodaltons) o Pegasys este percentual para o genotipo I é de 50% e para o genotipo 2 e 3 atinge os 75% , sempre em associação com a ribavirina.

Os principais grupos de risco são formados por pessoas que receberam transfusão e hemodiálise antes de 1994, os usuários de drogas que compartilharam seringas e agulhas e aqueles com tatuagens ou piercing. A transmissão é muito baixa por sexo e impossível por contato corporal, objetos e leite materno. Entretanto os equipamentos de dentista, barbeiros e manicure devem ser corretamente esterilizados.

Na auto -hemoterapia não se deve usar frascos de vidro , re esterelizáveis, pois , na literatura médica já foram descritos 7 casos de transmissão de hepatite C com esse procedimento. Éimperioso o uso de material descartável , incluindo as bolsas de sangue , onde se faz a mistura do sangue do paciente com o ozônio.

Os efeitos benéficos da autohemoterapia são atribuídos aos antígenos presentes no sangue, os quais estimulam a produção de anticorpos quando o sangue é injetado no músculo ou no tecido subcutâneo. Esta explicação está de acordo com os trabalhos de Rosenow que constatou a presença de derivados das bactérias do foco de infecção na corrente sanguínea durante a fase ativa da doença .

È difícil encontrar trabalhos indexados sobre o uso da autohemoterapia, mas este procedimento já foi utilizado nas seguintes condições, com sucesso estatístico ignorado por nós:





Alcoolismo

Alergias

Artrite

Asma

Acne juvenil

Artrite reumatoide

Bronquite

Coréia

Colite ulcerativa

Diabetes melitus

Dermatose alérgica

Doença de Crohn

Doença pulmonar obstrutiva crônica

Doenças mentais

Doenças pancreáticas

Doenças virais

Encefalite

Epilepsia

Enxaqueca

Esterilidade – ovário policístico

Esclerodermia

Esclerose múltipla

Gangrena por picada de aranha

Glaucoma

Herpes zoster

Herpes simplex

Hipertensão arterial

Iridociclite

Insuficiência vascular periférica

Infecção da cavidade bucal

Miastenia gravis

Pênfigo

Pneumonia

Poliomielite

Psoriase

Prevenção de infecção pulmonar no pós operatório

Prevenção de infecções cirúrgicas

Plaquetopenias

Púrpura trombocitopênica

Reumatismo

Úlcera de estomago



Conclusão



“A bacteriologia moderna e a pesquisa clínica estão acrescentando dia a dia provas incontestáveis que a invasão bacteriana e a infecção de tecidos é a causa fundamental de muitas doenças sistêmicas, que têm sido classificadas como tóxicas, metabólicas ou nutricionais”.



Os dados epidemiológicos e as pesquisas que se seguiram mostram que o grande pesquisador do passado estava com a razão. Vamos ser médicos mais cuidadosos e acrescentar ao nosso raciocínio a possibilidade da presença de um foco de infecção.

1 comentário:

  1. Na auto hematoterapia, O sangue é da própria pessoa, então, se não fizer bem, mal também não irá fazer.

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